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10 previsões que impactarão usuários nos próximos anos

De GenAI a machine costumer, previsões devem orientar organizações em suas estratégias para os próximos anos

Redação

11 de janeiro de 2024

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A inteligência artificial generativa (GenAI) promete ser a grande tendência que atravessará 2024. Na avaliação do Gartner, a tecnologia mudou a forma de pensar dos líderes sobre todos os assuntos e sobre como criar uma empresa mais flexível e preparada para o futuro. “A Inteligência Artificial Generativa apresenta uma oportunidade para realizar coisas que nunca eram possíveis no âmbito da existência humana”, diz Daryl Plummer, vice-presidente e analista do Gartner. “Os CIOs e os executivos de alto escalão irão abraçar os riscos de usar a Inteligência Artificial Generativa para conseguirem colher benefícios sem precedentes”, diz.

Para Plummer, 2024 será o primeiro ano completo no qual a Inteligência Artificial Generativa estará no centro de todas as decisões estratégicas, liderando todas as outras inovações tecnológicas. “A Inteligência Artificial Generativa quebrou barreiras e continua criando entusiasmo”, afirma.

Na lista abaixo, conheça as 10 principais previsões do Gartner para 2024 e para os próximos anos.

  1. IA como indicador econômico
    Na estimativa do Gartner, até 2027 o valor da produtividade da Inteligência Artificial será reconhecido como um indicador econômico fundamental. Os governos têm um forte compromisso com Inteligência Artificial e estão priorizando estratégias e planos que reconhecem a IA como uma tecnologia essencial nos setores público e privado. A incorporação da IA no planejamento de longo prazo de diversas nações está sendo reforçada por meio da implementação de atos e regulamentações correspondentes para apoiar as iniciativas relacionadas a esta tecnologia.
  2. GenAI para reduzir custos
    Até 2027, as ferramentas de GenAI serão usadas para explicar os sistemas legados e criar substituições adequadas, reduzindo os custos de modernização em 70%. Para o analista do Gartner, “a maturidade dos modelos de linguagem ampla (LLMs) oferece uma oportunidade para que os CIOs encontrem um mecanismo confiável, e há muito esperado, para modernizar de maneira econômica as aplicações de legado”, afirma Plummer.
  3. Gastos com desinformação saltam
    O Gartner acredita que até 2028, os gastos das empresas no combate à desinformação ultrapassarão US$ 30 bilhões, canibalizando cerca de 10% dos orçamentos de marketing e de segurança cibernética para combater uma ameaça multifacetada – Informações falsas e a desinformação influenciam os mecanismos de tomada de decisão dos humanos e das máquinas, tornando o trabalho extremamente difícil de ser realizado, detectado e desativado. A desinformação de forma geral apresenta ameaças em três áreas funcionais distintas: segurança cibernética, marketing e Inteligência Artificial.
  4. CISOs assumem mais funções
    O Gartner estima que até 2027, 45% dos diretores de segurança da informação (CISOs) ampliarão suas atribuições para além da segurança cibernética, devido à crescente pressão regulatória e à expansão das áreas de ataque. O Gartner alerta, entretanto, que isso cria inconsistências no suporte a divulgações regulatórias, na segurança digital e no gerenciamento eficaz de incidentes de segurança, reduzindo o desempenho geral das empresas.
  5. Sindicalização em resposta à IA
    Até 2028, a taxa de sindicalização entre os trabalhadores do conhecimento aumentará em 1.000%, motivada pela adoção da GenAI. Os executivos são rápidos em apontar a Inteligência Artificial como a causa da eliminação de cargos. Portanto, é importante que os líderes comuniquem claramente aos seus funcionários a intenção de usar IA. Isso evitará consequências não intencionais como aumento da ansiedade dos profissionais com a tecnologia.
  6. Carisma digital em alta
    Em 2026, o Gartner indica que 30% dos profissionais aproveitarão os filtros de carisma digital para alcançar avanços anteriormente inatingíveis em suas carreiras. Um filtro de carisma digital solicita e analisa as comunicações para torná-las mais eficazes socialmente em várias situações. Ele estimula antes, durante e depois as interações para tornar os líderes e seus colegas de trabalho mais eficazes nas circunstâncias sociais nas quais desejam se destacar.
  7. Maior diversidade e inclusão
    Até 2027, 25% das empresas listadas na Fortune 500 irão recrutar ativamente talentos neurodivergentes em condições como autismo, TDAH e dislexia para melhorar o desempenho dos negócios. Para o Gartner, as companhias que contratarem e mantiverem talentos neurodivergentes terão maior envolvimento dos funcionários, produtividade e inovação em toda a força de trabalho.

“Inclua pessoas neurodivergentes nos cargos de liderança da empresa”, recomenda Plummer. “Ter uma liderança abertamente neurodivergente promove uma cultura de inclusão e pode ser a iniciativa mais valiosa a ser tomada do ponto de vista dos funcionários neurodivergentes.”

  1. Machine customer
    Até 2026, 30% das grandes empresas terão canais ou uma unidade de negócios dedicada para acessar mercados de machine customer. Os machine customers irão forçar uma reformulação das principais funções, como cadeia de suprimentos, vendas, marketing, atendimento a clientes, comércio digital e experiência dos usuários. De fato, até 2025, mais de 25% dos centros de vendas e de serviços de grandes empresa irão receber chamadas de machine customers.
  2. Mais robôs, menos humanos
    Segundo o Gartner, até 2028, haverá mais robôs inteligentes do que trabalhadores na linha de frente nos setores de manufatura, varejo e logística devido à escassez de mão de obra. “A maioria das empresas de manufatura, varejo e logística não conseguirá encontrar ou reter profissionais suficientes para apoiar suas operações. Isso irá gerar dificuldades para encontrar trabalhadores suficientes para atuarem na linha de frente das companhias na próxima década. Os robôs ajudarão a preencher essa lacuna”, destaca a consultoria.
  3. Eficiência energética como diferencial competitivo
    Até 2026, 50% dos membros do G20 sofrerão racionamento de eletricidade, transformando as operações com consciência energética em uma vantagem competitiva ou em um grande risco de falha. O Gartner lembra que as infraestruturas de rede envelhecidas estão limitando a capacidade de adicionar novas formas de geração de eletricidade, mas a demanda por energia continuará aumentando. As empresas estão avaliando o preço e a acessibilidade da energia como uma competitividade, o que significa que o acesso estável à eletricidade se tornará uma vantagem competitiva. Por isso, muitos líderes já estão criando operações com consciência energética por meio da otimização e do investimento direto na geração de energia.

O Gartner recomenda que as empresas aproveitem a eficiência energética para estabelecerem uma vantagem competitiva de longo prazo, reduzindo estruturalmente o consumo de energia. “Avalie o investimento de sua empresa incluindo os custos atuais e futuros previstos de energia”, diz Plummer.

Via IT Forum

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