MEIs

32% dos negócios online pertencem à categoria MEI

O estudo da Nuvemshop também identificou que 47% dos empreendimentos online contrataram funcionários em 2022

Redação

28 de junho de 2023

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A pesquisa “Geração de empregos pelos MPMEs online brasileiros”, realizada pela Nuvemshop – plataforma para criação de lojas virtuais–, em parceria com o E-commerce Brasil revelou que 32% dos negócios online são cadastrados como Microempreendedor Individual (MEI). O estudo também identificou que 35% dos empreendimentos online são cadastrados como Empresa de Pequeno Porte (EPP) e 21% são Empresa individual (EI).

O estudo ainda mostrou que o varejo online também possui um amplo espaço para a geração de empregos e renda no país. Dentre os empreendedores entrevistados, cerca de metade (47%) contratou funcionários em 2022 e 28% já realizaram novas contratações em 2023. 

Leia também: 67 milhões de usuários optaram pelo e-commerce em 2022

De acordo com Luiz Figueira, Diretor Geral de Desenvolvimento de Plataforma da Nuvemshop para a América Latina, o e-commerce tem desempenhado um papel significativo na geração de empregos e na economia nos últimos anos no Brasil. “Com o crescimento do e-commerce no país, muitas empresas estão expandindo suas operações, o que resulta em uma demanda maior por profissionais de vendas, marketing, produção e atendimento ao cliente. Somente no primeiro trimestre deste ano, por exemplo, as PMEs cresceram 23% seu faturamento em comparação a 2022”, completa o especialista. 

Negócios online e emprego

O estudo, realizado entre abril e maio de 2023 com centena de empreendedores, revela que nos últimos dois anos 35% dos empreendedores online contrataram para atendimento ao cliente; 32% para marketing e redes sociais; 26% para montagem de pedidos; 18% produção e confecção de produtos; e 17% para logística e entregas. 

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Em relação ao número de funcionários, 43% possuem de 2 a 5 funcionários; 10% possuem 6 a 10 funcionários; e 18% possuem mais de 10 funcionários. Apenas 25% dos entrevistados empreendem sozinhos.
 
“As vendas online requerem um atendimento ágil e de alta qualidade, desde o primeiro contato com o cliente, até a entrega do produto e pós-venda. Vemos muitos negócios que iniciaram com apenas uma pessoa e hoje possuem uma equipe mais robusta e especializada. É totalmente possível iniciar o negócio sozinho, mas com o crescimento o ideal é contratar pessoas para suportar diferentes áreas do negócio que precisam crescer em paralelo, como marketing, atendimento ao cliente, produção e logística, ou até mesmo contar com parceiros para esse fim. Negócios com boa gestão e planejamento garantem essa expansão equilibrada ao longo do tempo. O e-commerce é um setor em crescimento que continuará a ter um impacto significativo na geração de empregos no futuro”, afirma Figueira.

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